sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Reflexão crítica - Platão

«De acordo com Platão, tudo o que para nós, seres humanos, nos parece real, não passa de ilusões, isto é, quando, por exemplo, é pedido a um grupo de pessoas para pensarem numa cadeira, todas elas vão pensar em algo semelhante. Podem ser cadeiras baixas ou altas; largas ou estreitas; bonitas ou feias; ou até mesmo de cores diferentes, mas todas elas terão mais ou menos o mesmo aspeto. E porquê? Porque todos nós temos a Ideia ou Forma de “cadeira” na nossa alma. Como se fosse algo já “implantado” em nós desde que nascemos. Tudo o que nos rodeia são imitações da verdadeira realidade; tudo o que vemos e pensamos ser real não é assim tão real...
Como assim não é real? Como assim imitações?
O mundo com que lidamos no nosso dia-a-dia é o chamado mundo sensível. O mundo sensível é, nada mais, nada menos do que um reflexo imperfeito, uma sombra, uma ilusão da realidade; É onde está o falso conhecimento, um conhecimento subjetivo e relativo; é a prisão da nossa alma.
Pelo contrário, o mundo inteligível é o mundo real, das coisas como são em si mesmas (as Ideias ou Formas que apenas podem ser captadas pela inteligência), das entidades perfeitas e imutáveis.
No mundo inteligível a nossa alma é livre e só através dela é que conseguimos alcançar o verdadeiro conhecimento (Ideias).
Toda esta teoria de Platão é muito interessante e a forma como ele a explica é fantástica!
Aliás, a própria teoria tem sentido… Mas a verdadeira questão é: SERÁ QUE O MUNDO EXISTE MESMO? SERÁ QUE AQUILO A QUE CHAMAMOS DE REALIDADE É O REAL?
A meu ver sim, o mundo existe mesmo e tudo o que vemos é real, pois tudo aquilo que hoje somos e que nos rodeia é tudo aquilo que conhecemos. Aliás, não faz sentido olhar para todo o nosso percurso enquanto seres humanos e pensar que tudo o que sempre conhecemos é irreal, pois aí estamos a duvidar até da nossa própria existência! Acho que, enquanto seres humanos, tomamos sempre algo como sendo real ou a verdadeira realidade.
Poderemos ter certezas?
As certezas nunca serão certas.» 
Aluna C., 11ºano, Ciências e Tecnologias

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