quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Estética

Critérios de beleza para Platão e Aristóteles


Beleza Platónica:
O belo, mais propriamente a ideia do belo, para Platão, estava no plano do ideal e era colocada por ele como absoluto e eterno; não dependeria dos objectos, ou seja, da materialidade, era assim uma própria ideia de perfeição que estava plenamente completa restando ao mundo sensível apenas a imitação ou a cópia desta beleza perfeita. Ou seja, Platão defendia a existência de um mundo das ideias, onde existia por si mesmo a ideia do ‘bom’ a ideia do ‘mau, do ‘bonito’, do ‘feio’, do ‘gordo’, do ‘magro’, e à humanidade restava-lhe a tarefa de imitar o que o mundo das ideias contém.


Beleza Aristotélica:
Aristóteles, ao contrário do seu mestre, concebeu o belo a partir da realidade sensível, deixando este de ser algo abstracto para se tornar concreto. Assim, o belo materializa-se, a beleza no pensamento aristotélico já não era imutável nem eterna, podendo evoluir. O belo aristotélico seguirá critérios de simetria, composição, ordenação, proposição e equilíbrio. “Em cada parcela da natureza há sempre alguma maravilha”. Ou seja, Aristóteles defende que a partir do que a natureza é, podemos então formar e construir critérios de beleza.

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